sexta-feira, junho 05, 2009

Mãos a obra


Pés no barro


Antes de continuar a finalização do banheiro seco, sai um cafezinho fresco com bolachas doces e salgadas. A psicóloga Nilce convoca a todos, moradores, pesquisadores e visitantes a participar de uma dinâmica chamada o Jogo dos Bastões. Após o término da dinâmica, Veridiana solicita ajuda dos voluntários para amassar barro, mistura necessária para finalizar as laterais do banheiro, os trabalhos começam umas 11h, mas é logo interrompida por uma forte chuva.

O volume de água era tão grande que a calha do barracão transbordou, começa a correria para retirar bolsas e malas do chão para que não molhassem. Seu Francisco morador de Julião e coperador do Projeto, prepara rapidamente uma estante improvisada de tábuas para guardar a mochilas. Veridiana não desistia de tentar em baixo de chuva amarrar uma lona para proteger parte do banheiro que ainda não tinha secado. Passada a chuva as obras continuam até as 13h quando vem à primeira pausa para o almoço.

Após o almoço a equipe retorna para a finalização do banheiro, mas eu e Kamila decidimos conhecer uma casa de farinha próxima ao local. No caminho cruzamos com uma garotinha de 4 anos chamada Milena que companhada de sua avó fazia uma caminhada, sua família, todos do Ceará, passavam o final de semana na comunidade. Milena era falante, agitada e cheia de vida, só não conseguia memorizar por muito tempo o nome das pessoas.


Ao chegar à casa de farinha percebi que e faltava uns cinco metros para a água entrar. Nela tinha um forno, um triturador (uma serra), onde é moído a mandioca, uma canôa presa a uma corrente e outros utensilhos, mas o local estava com o aspecto de total abandono.

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